sábado, 29 de agosto de 2009
música: Danni Carlos - Amo Você
Faça suas curvas
Dê as suas voltas
Mas não fuja de mim
Mande suas esmolas e letras
Mensagens que congelam meu jardim
Seu medo é a faca que me mata
E essa lua cheia judia de mim
E o vento que procura nossos beijos
No baixo enquanto as pessoas
Fazem contas que não batem
Essa sensação estúpida
Essa sensação estúpida
De sentir e não dizer...
Eu amo você !
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Fascinio das palavras
Talvez não seja da mesma forma, com a mesma intensidade, mas o carinho, essa verdade entre nós parece sim a mesma.
Esses ' impulsos ' são naturais de quem gosta, são eles que constroem grandes histórias, e destroe as mesmas, é natural!
O mesmo risco de ganhar é o mesmo de perder.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Sentimento contraditorio
um aperto no peito,
posso chamar também de receio,
um receio de acontecer tudo de novo.
Poderia ser egoísmo, mas é bom senso!
Você não merece mais chances,
a paciência acaba e o limite esgota,
não me resta piedade, apenas odio.
Morra e leve contigo todo esse mal que contigo carrega,
suma daqui vá para o quinto dos infernos,
vá para sargeta mendigar..
Odio ó odio sentimento pesado, amargurado, sem sentido.
Tudo vai, tudo volta..
mas tente ver, que isso não é um sonho
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
estrada da vida
sem rota marcada
curvas apertadas e perigosas
sinalizações falhas
nunca acerto o caminho
sempre entrando em becos sem saída
caronas traiçoeiras
mas sempre seguindo
difícil é não ter o mapa desta estrada
que à tanto tempo já é percorrida
terça-feira, 11 de agosto de 2009
“Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão esta aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre restará essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois é esse impulso, às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, que te empurrara quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer, de repente, no meio de uma frase ou movimento, te surprienderás pensando algo assim ‘estou contente outra vez’. Ou simplesmente ‘continuo, porque já não temos idade mais para palavras grandiloqüentes como ‘sempre’ ou ‘nunca’. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos suicídio nem cometemos gestos transloucos. Alguns, sim – nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como ‘não resistirei’ por outras mais mansas como ‘sei que vai passar’. Esse é nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até se permita tomar alguns comprimidos para disfarçar a dor. Claro, no começo, pouco depois de acordar, olhando a tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabe se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa- essa coisa que chamarás com cuidado de ‘uma ausência’. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo as janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços. Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensará com alivio.
(...)
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar pra casa de teus avós ou de teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer ( e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada, mas tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com azeitonas e champagnes, ajeitando as cobertas a tua volta e limpando o suor frio da sua testa.
Já não é tempo de desespero. Refreias quase seguro às vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Tenha amor.. conquiste amor!
é mais forte que eu
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Desejo você
domingo, 2 de agosto de 2009
Sinto Saudades..
Desejo pra você
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um cachorrinho,
Alimente um peixe e ouça o passarinho
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outros sim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim um grande amor,
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar”.